A Violência contra a mulher
(Cristina Balestié)
“Caso Eloá” a mídia deu cobertura vinte quatro horas ao seqüestro, mas em nenhum momento relacionou a tragédia às questões da violência contra as mulheres de um modo geral, tão recorrente em nosso país.
Na mesma semana que a adolescente foi morta, mais três mulheres também morreram sob as mesmas circunstâncias (crime passional). Foi divulgado, porém sem a mesma ênfase dada ao caso Eloá. Será que a morte de uma é menos importante que outra?
Assassinatos, agressões e intimidações contra a mulher não só por ciúmes, mas também por outras razões, claro que todas totalmente injustificáveis, começam a fazer parte de uma parcela grande da sociedade e os machistas de plantão veem essas ações como banais. Outro fator curioso é que esses agressores pertencem às diversas camadas sociais, baixa, média alta, deixando uma brecha para a reflexão: Até que ponto o meio influencia para o surgimento e desenvolvimento da violência em uma sociedade? Se tais justificativas forem às tais heranças culturais, está mais do que na hora de nos livrarmos desse ranço histórico!
Eu sou professora de língua portuguesa na rede pública já há bastante tempo 15 anos, trabalhei muito tempo também na rede particular, sou foramda em Letras português e Pedagogia. Fiz especialização na área de Letras e espero em breve fazer mestrado.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
violência contra mulher
A Violência contra a mulher
(Cristina Balestié)
“Caso Eloá” a mídia deu cobertura vinte quatro horas ao seqüestro, mas em nenhum momento relacionou a tragédia às questões da violência contra as mulheres de um modo geral, tão recorrente em nosso país.
Na mesma semana que a adolescente foi morta, mais três mulheres também morreram sob as mesmas circunstâncias (crime passional). Foi divulgado, porém sem a mesma ênfase dada ao caso Eloá. Será que a morte de uma é menos importante que outra?
Assassinatos, agressões e intimidações contra a mulher não só por ciúmes, mas também por outras razões, claro que todas totalmente injustificáveis, começam a fazer parte de uma parcela grande da sociedade e os machistas de plantão vêem essas ações como corriqueiras, portanto banais. Outro fator curioso é que esses agressores pertencem às diversas camadas sociais, deixando uma brecha para a reflexão: Até que ponto o meio influência para o surgimento e desenvolvimento da violência em uma sociedade? Se tais justificativas forem às tais heranças culturais, está mais do que na hora de nos livrarmos desse ranço histórico!
(Cristina Balestié)
“Caso Eloá” a mídia deu cobertura vinte quatro horas ao seqüestro, mas em nenhum momento relacionou a tragédia às questões da violência contra as mulheres de um modo geral, tão recorrente em nosso país.
Na mesma semana que a adolescente foi morta, mais três mulheres também morreram sob as mesmas circunstâncias (crime passional). Foi divulgado, porém sem a mesma ênfase dada ao caso Eloá. Será que a morte de uma é menos importante que outra?
Assassinatos, agressões e intimidações contra a mulher não só por ciúmes, mas também por outras razões, claro que todas totalmente injustificáveis, começam a fazer parte de uma parcela grande da sociedade e os machistas de plantão vêem essas ações como corriqueiras, portanto banais. Outro fator curioso é que esses agressores pertencem às diversas camadas sociais, deixando uma brecha para a reflexão: Até que ponto o meio influência para o surgimento e desenvolvimento da violência em uma sociedade? Se tais justificativas forem às tais heranças culturais, está mais do que na hora de nos livrarmos desse ranço histórico!
Assinar:
Postagens (Atom)